Infância

Quanto tempo faz...
Aquela água da praia
O vento batendo em meu rosto,
Sem hora pra voltar....
As brincadeiras tão inocentes
Aquele ar de gente...
Se esforçando pra não ser diferente...

Ah,
Aquele brinquedo tão grande
Hoje é tão pequenininho...
Todo carinho vivido
Num berço a ninar...

Ah! Quanto tempo...
Hoje é só o trabalho
Estudar pra ser alguém
Falar outra língua para não ser "um ninguém"...

Onde foi parar o ursinho de pelúcia?
O que se mexia com tanta astúcia
Ao mesmo tempo em que eu o largava por aí?

Ah, e aqueles olhinhos brilhando
Com aquela imagem chegando
Pra amparar minhas lágrimas de criança...
E finalmente deitar,
No que eu chamo de colo doce de esperança...

Comentários

  1. Talvez as memórias de infância sejam sempre tão boas porque são intocáveis, náo há como manchá-las, mesmo que fosse algo ruim, nossa mente se ocupa em lapidar estes momentos que se tornam cada vez mais poéticos na lembrança.

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  2. Hum... Obrigada pelo comentário!!! Bonito o que vc escreveu!! As memórias de infância, para mim, são as mais alegres e sinceras...
    Volte sempre!

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