As cicatrizes

Um mar escuro, profundo, sem chão... Mergulhei naquele mundo, mesmo sabendo ser arriscado e que talvez não voltaria. Eu fui, me entreguei, me afoguei e agora estou aqui tentando achar uma saída...

Enquanto tuas palavras cortam a minha alma em pedaços, eu caminho em frente, tentando não me atingir por aquele passado tão recente. Tento fugir da sombra, mas ela insiste em me perseguir... Desvencilhei-me por um segundo de toda esta confusão, mas por ironia, o que eu mais temia bateu à minha porta novamente. E eu o deixei entrar... Sem querer, sem poder, sem conseguir vencer. Sem forças para talvez dizer não.

Tentei acabar com tudo isso e trilhar por outras estradas... E mais, apostar na distração, sair com os amigos, forçar um sorriso, só para que não percebessem a escuridão existente aqui dentro. Sabe aquela coisa de “ser feliz e mais nada”? Era só isso que eu queria. Mas você não entendeu que “ser feliz” e deixá-la ir, incluíam entender a situação, esclarecer tudo e ter enfim, uma razão. Fiquei preso nesta vírgula, onde você, só você, decidiu que seria o ponto final.

E mesmo depois de tudo, eu relevei, eu insisti, eu persisti, corri atrás... Porque era importante. Sim, era! Desta vez, o corte foi profundo demais. Não é só mais uma ferida qualquer. Você tanto atacou, que eu decidi parar no caminho, pensar melhor, e voltar... Voltar sem olhar pra trás e desta vez, sem mais me importar. Não sei se conseguirei ou quanto tempo isso vai levar... Só sei que a única solução para ficar em paz novamente, é te esquecer... Para sempre! Porque agora quem quer dizer adeus, sou eu.

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